Um dos maiores medo dos motoristas que trafegam mais rápido que a média da população acaba de ser confirmada pela CET em São Paulo. De acordo com a entidade, o polêmico radar de velocidade média vai entrar em funcionamento a partir de novembro.
O sistema, que funcionará inicialmente apenas como caráter educacional, irá notificar os motoristas que trafegarem nas vias 23 de Maio, Av. Dos Bandeirantes e Marginal Tietê no sentido Castelo Branco, que andarem mais rápido que o permitido pela via.
O monitoramento é simples. Vamos supor que de um radar a outro na Av. 23 de maio, em um dia sem trânsito, a 60 km/h (velocidade máxima da via), o motorista leve 1 minuto para percorrer esse trecho enquanto um apressado, apenas freando nos radares, para não ser multado por excesso de velocidade, fizer o mesmo trecho em 45 segundos.
O sistema de monitoramento começa a contar entre um radar e outro. Caso o tempo seja menor que o esperado para ser, os radares vão entender que o limite de velocidade foi excedido em algum momento, e o motorista receberá uma notificação por isso.
Ainda não se sabe se o projeto irá resultar em uma forma de multar os motoristas, já que a pauta é muito polêmica. O assunto está sendo debatido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e ainda não há data para virar regra.
Fonte – Motor1
about the author: Renato Maia
Do ponto de vista do controle de velocidade e melhoria da segurança, acho excelente. Pelo simples fato de obrigar o motorista a respeitar os limites no trecho inteiro. Por outro lado, acredito que os governos não têm interesse em implantar, pois a arrecadação despencaria pela obediência aos limites.
Também considero mais justo, pois não multa o sujeito que trafega a 66 km/h em uma via de 60 km/h por descuido momentâneo,mas apenas aquele que desrespeita os limites durante um trecho mais longo, como é o caso dos espertinhos que freiam para passar no radar e depois aceleram. Agora não escapam mais.
Escrevi um artigo no meu site sobre o tema: https://educacaoautomotiva.com/2017/09/05/radares-fiscalizacao-estupida-ineficaz-3/